Uso da Telemedicina salvou mais de 75 mil vidas entre 2020 e 2021, segundo entidade

O uso da Telemedicina evitou mais de 75 mil mortes entre 2020 e 2021, segundo estimativa da Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital (Saúde Digital Brasil). A modalidade de atendimento remoto foi amplamente difundida com a pandemia de Covid-19 e demonstrou seu sucesso.

Nos dois últimos anos, foram realizados cerca de 7,5 milhões de atendimentos via telemedicina no país, segundo a Saúde Digital Brasil. E 87% dessas consultas foram de primeiros atendimentos, nas quais pode se identificar ou não a necessidade de atendimento presencial ou exames.

Desse volume de consultas, o índice de resolutividade foi de 91%. Ou seja, grande maioria dos pacientes tiveram seus problemas resolvidos e não precisaram se direcionar a uma unidade de saúde. Esses dados comprovam a eficiência da telemedicina em evitar deslocamentos e, principalmente, em proteger a saúde.

“São mais de 75 mil vidas que podem estar entre nós, por conta do uso da telemedicina. Essa é a função da saúde digital”, afirmou Eduardo Cordioli, presidente da entidade.

Dessa forma, consolida-se no Brasil um novo modelo de atendimento médico. A telemedicina engloba praticidade, modernidade e conforto, sem deixar de lado a segurança. Os profissionais de saúde realizam atendimento com qualidade padrão, atualizando suas estratégicas. Entre 2020 e 2021, cerca de 51 mil médicos realizaram teleconsultas.

Entre os pacientes, a resolutividade e a praticidade tornam a Telemedicina bem-avaliada. A pesquisa da Saude Digital Brasil estima de 90% das pacientes classificaram o atendimento como ótimo ou bom. E estima-se que 1% dos atendimentos foram essenciais para o salvamento de vidas. Do grupo analisado, 84% dos pacientes tinham entre 16 e 65 anos; 8% tinham acima de 65 anos e 7% eram menores de 16 anos.